A cirurgia robótica é um procedimento minimamente invasivo que conta com o auxílio do robô DaVinci, controlado por um cirurgião especializado, para realizar pequenas incisões com maior precisão.
Além de permitir cortes e cicatrizes menores ao paciente, ela reduz o risco de sangramento, o tempo cirúrgico e de internação, diminui as dores e complicações do pós-operatório e oferece uma recuperação mais rápida.
É uma grande aliada também para o cirurgião especializado neste tipo de procedimento, por garantir a visualização mais detalhada em 3D e o acesso preciso em áreas mais difíceis, evitando o tremor natural das mãos.
Na Urologia, a cirurgia robótica costuma ser bastante utilizada para o tratamento de câncer de próstata, mas ela também pode ser aplicada a outras doenças, como hiperplasia benigna da próstata, câncer nos rins, estenose da junção uretero piélica (JUP) e câncer de bexiga. Saiba mais sobre cada uma delas.
Câncer de próstata
A próstata é uma glândula que fica localizada entre o pênis e a bexiga e tem como principal função produzir e armazenar o líquido prostático, um dos componentes do sêmen.
O câncer de próstata afeta diretamente essa glândula e costuma acometer homens acima dos 50 anos de idade.
Embora a maioria dos cânceres de próstata não apresente sintomas, eles podem surgir por meio de dor lombar, problemas de ereção, dor na bacia ou joelhos e sangramento pela uretra.
Na cirurgia robótica para o câncer de próstata são feitas pequenas incisões de cerca de 0,5 centímetros na região abdominal para que seja realizada a remoção total da próstata e das vesículas seminais. A depender do caso, a cirurgia pode ser combinada ao tratamento com radioterapia.
Hiperplasia benigna da próstata
Também chamada de hiperplasia prostática benigna, essa doença é caracterizada pelo aumento do tamanho da próstata e é uma das mais frequentes entre os homens, atingindo, em sua maioria, a faixa etária entre 70 e 80 anos.
Esse crescimento da próstata pode afetar a uretra, comprimindo o órgão e dificultando a passagem da urina, o que pode desencadear o surgimento de infecções urinárias e cálculos renais.
A cirurgia robótica para a hiperplasia benigna da próstata é semelhante à cirurgia de câncer de próstata, mas neste caso é retirada apenas a parte interna da próstata onde está situado o tumor.
Câncer nos rins
Localizados em ambos os lados da coluna vertebral, os rins são responsáveis por filtrar o sangue e eliminar substâncias nocivas ao organismo, como a ureia e o ácido úrico.
Tabagismo, histórico familiar e hipertensão arterial são algumas das causas que podem provocar o surgimento do câncer nos rins, sendo o terceiro mais frequente no que diz respeito ao sistema geniturinário.
A cirurgia robótica é altamente recomendada para tratamento do câncer nos rins, especialmente, quando há intenção de retirar o tumor e preservar o rim, embora também possa ocorrer a retirada completa do órgão em decorrência do tamanho do tumor.
Estenose de JUP
É caracterizada pelo estreitamento da junção entre a pelve e o ureter, o que pode prejudicar o fluxo natural da urina até a bexiga e desencadear um acúmulo de urina nos rins.
O tratamento com a cirurgia robótica consiste na retirada desse estreitamento e na criação de uma nova junção uretero-pélvica. É o tratamento mais indicado por permitir ao cirurgião mais detalhes anatômicos durante a reconstrução, o que evita outro estreitamento.
Câncer de bexiga
É caracterizado por uma formação maligna que afeta as células e recobre as paredes internas da bexiga, órgão responsável pelo armazenamento da urina.
É o segundo tumor mais comum entre os homens e tem como principal causa o tabagismo.
Por meio da cirurgia robótica, é feita uma ressecção transuretral da bexiga, que consiste na raspagem e retirada do tumor. Em casos em que o câncer é mais agressivo, pode ser feita a retirada completa da bexiga.
Cirurgia robótica urológica em Brasília
O Dr. Osei Akuamoa Júnior, filho de um ganês e uma brasileira, é graduado em Medicina pela Universidade Católica de Brasília, tem residência em Cirurgia pelo Hospital de Base do Distrito Federal e em Urologia pelo Hospital Federal da Lagoa (RJ). Além disso, possui especialização em Cirurgia Minimamente Invasiva pelo fellowship da Cleveland Clinic (EUA). Sua trajetória permite a atuação em Brasília com urologia minimamente invasiva. Para mais informações, clique aqui.
